Bota Rota
Saudações trekkianas,
Bota Rota é o nome de um pequeno grupo de trekking que desde 2001 percorre vários espaços naturais só para contemplar o que melhor nos dá a Mãe-Natureza: os animais, as plantas, as paisagens, o silêncio e a camaradagem (aproveitamos e damos algum descanso às nossas cara-metade).
Para além da sensibilização para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, este espaço pretende ser uma exteriorização desses momentos vividos pelos elementos que compõem o Bota Rota.
Aqui, podem ler, contemplar e rir das nossas pequenas aventuras, através dos textos e das fotos que, a muito custo, trazemos para casa, pois após grandes distâncias percorridas, até as fotos pesam!
Como ainda não somos profissionais, as nossas actividades são poucas, pequenas e vagarosas. Portanto, não pensem que estão num blog de grandes montanhistas. Apesar de termos alguma experiência, alguns com mais de 25 anos, o objectivo do Bota Rota é viver, saborear, fotografar, conhecer e não ser um papa-quilómetros!
Espero que, neste espaço, consigamos transmitir toda a nossa diversão em campo e que se divirtam com as nossas vivências, que fazem parte desta curta vida, neste maravilhoso planeta a que chamamos Terra.
Jorge Sousa
domingo, 13 de abril de 2008
Dornelas – Fisgas de Ermelo
Para variar, este trilho foi para conhecer melhor o Parque Natural do Alvão e as suas Fisgas de Ermelo, um acidente geológico que fez com que o rio Olo se “despenhasse” longas dezenas de metros através de uma garganta de rocha granítica.
Antes de iniciarmos o percurso, tempo para tomarmos um pequeno-almoço serrano na aldeia Lamas de Olo. Digo pequeno-almoço mas podia ser jantar, não pela quantidade de comida mas pelo que… pagamos! Trinta euros e cinquenta cêntimos por quatro cafés, duas meias de leite e seis sandes de presunto com queijo num pão do dia anterior, em que a clientela (lesse nós) é que cortou o pão, o presunto e quatro fatias de queijo corrente! Apetece-me dizer mais do que… Fonix! Amigos não se esqueçam: Lamas de Olo – não tomar pequeno-almoço! Já agora e para terminar o assunto, a Dona, uma senhora amorosa, chama-se Dª Albina, não confundir com Dª Branca porque ela cobra por isso!
Depois deste episódio começamos o trilho com os elementos todos, e agora a Bota Rota é composta por seis elementos. Em Dornelas, atravessamos a aldeia e iniciamos uma subida pela encosta até ao alto do monte com uma magnífica sobre o vale. Dirigimo-nos para norte e contornamos as Bouças do Ribeiro da Anta até Bobal. Atravessamos a aldeia e, pela estrada seguimos para Pioledo, Alto da Costa das Bouças e Serra da Toutuca. Já com o rio Olo ao nosso lado, do outro lado a aldeia de Varzigueto, continuamos até às referidas Fisgas de Ermelo onde terminamos trilho.
De trajecto simples e fácil, este trilho foi excelente para estreitarmos as relações dos elementos que menos se conheciam, serviu também para sair do cenário normal que é o Gerês e por isso mesmo, nos fez sentir saudades do nosso Parque Nacional.
Um grande abraço aos restantes elementos pela sua companhia. Penso que a Bota Rota está a viver o seu ponto alto da sua pequena existência com esta equipa e com os projectos que se avizinham.
Equipa: André Neves
Antero Santos
Francisco Sousa
Januário Gonçalves
Jorge Sousa
Luís Dinis
Boas a todos!
ResponderEliminarOutra BANHADA!!!
Mas esta foi graças ao Luis!
Ainda hoje não entendi qual a ideia dele em trocar constantemente o nome à mulherzinha!!!
Foi um trilho muito interessante. Pela beleza das paisagens e principalmente por ter sido o 1º fora da Peneda-Gerês. Pelo menos para mim foi!!!
Saudações Rotas a todas as Botas
André Neves