Bota Rota

Saudações trekkianas,

Bota Rota é o nome de um pequeno grupo de trekking que desde 2001 percorre vários espaços naturais só para contemplar o que melhor nos dá a Mãe-Natureza: os animais, as plantas, as paisagens, o silêncio e a camaradagem (aproveitamos e damos algum descanso às nossas cara-metade).

Para além da sensibilização para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, este espaço pretende ser uma exteriorização desses momentos vividos pelos elementos que compõem o Bota Rota.

Aqui, podem ler, contemplar e rir das nossas pequenas aventuras, através dos textos e das fotos que, a muito custo, trazemos para casa, pois após grandes distâncias percorridas, até as fotos pesam!

Como ainda não somos profissionais, as nossas actividades são poucas, pequenas e vagarosas. Portanto, não pensem que estão num blog de grandes montanhistas. Apesar de termos alguma experiência, alguns com mais de 25 anos, o objectivo do Bota Rota é viver, saborear, fotografar, conhecer e não ser um papa-quilómetros!

Espero que, neste espaço, consigamos transmitir toda a nossa diversão em campo e que se divirtam com as nossas vivências, que fazem parte desta curta vida, neste maravilhoso planeta a que chamamos Terra.

Jorge Sousa

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mizarela - Castanheira - Mizarela












07 de Fevereiro 2009

Como de costume, saímos de casa bem cedo. Desta vez o local escolhido não era para norte: Tínhamos como objectivo a Serra da Freita. Apesar de alguns de nós já termos vagueado por estas zonas, um trilho propriamente dito, nunca tinha sido feito pelo Bota Rota. Assim, iniciamos o nosso percurso no miradouro da frecha da Mizarela, uma exponente queda de água que se precipita, num desnível de cerca de 60 metros!

O cenário era fabuloso: um manto branco cobria toda a paisagem, um enorme véu de água descia pelo precipício, a luz dourada dos primeiros raios de sol batiam nas encostas, filtrada por uma camada de nevoeiro que se dissipava a pouco e pouco.

Perante tais imagens, começamos a descer, seguindo o rio Caima até a um local chamado Ribeira. Aí atravessamos o rio e iniciamos uma acentuada subida em direcção à Aldeia da Castanheira, local onde se encontram as famosas pedras “parideiras” – fenómeno geológico extremamente raro no mundo.

Chegados à Aldeia, fizemos uma pausa justificada por uma animada conversa com um pastor local. De seguida, continuamos a subida até à Costa da Castanheira, o local mais alto da zona. Estava na hora de transferir alguma coisa da mochila para o estômago! A vista era excelente, tornando-se ainda mais especial pela dominante branca que apresentava.

Após o repasto, seguimos pela estrada e desviamos em direcção à Portela da Anta, Junqueiro e desviamos para Albergaria da Serra, também conhecida por Albergaria das Cabras. Daí, voltamos a seguir o rio Caima até à Mizarela.

Foi um trilho relativamente pequeno, agradável, tornando-se mais especial com neve. A companhia, como sempre, foi excelente, apesar das notadas ausências dos restantes companheiros para os quais tenho uma palavrinha de apreço: BEM FEITO!!! Fica para a próxima. Jorge Sousa

2 comentários:

  1. obrigado pela visita. Seguiréi as vosas aventuras desde España. Muchas gracias.

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  2. Ola Jorge,

    Muito obrigada pelo post... de facto aquela serra esta recheiada de surpresas... e quando a gente pensa que conhece tudo... apercebemo-nos que afinal ainda ha muito por descobrir.

    Continuação de boas caminhadas.
    Saudações Montanheiras.

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