07 de Fevereiro 2009
Como de costume, saímos de casa bem cedo. Desta vez o local escolhido não era para norte: Tínhamos como objectivo a Serra da Freita. Apesar de alguns de nós já termos vagueado por estas zonas, um trilho propriamente dito, nunca tinha sido feito pelo Bota Rota. Assim, iniciamos o nosso percurso no miradouro da frecha da Mizarela, uma exponente queda de água que se precipita, num desnível de cerca de 60 metros!
O cenário era fabuloso: um manto branco cobria toda a paisagem, um enorme véu de água descia pelo precipício, a luz dourada dos primeiros raios de sol batiam nas encostas, filtrada por uma camada de nevoeiro que se dissipava a pouco e pouco.
Perante tais imagens, começamos a descer, seguindo o rio Caima até a um local chamado Ribeira. Aí atravessamos o rio e iniciamos uma acentuada subida em direcção à Aldeia da Castanheira, local onde se encontram as famosas pedras “parideiras” – fenómeno geológico extremamente raro no mundo.
Chegados à Aldeia, fizemos uma pausa justificada por uma animada conversa com um pastor local. De seguida, continuamos a subida até à Costa da Castanheira, o local mais alto da zona. Estava na hora de transferir alguma coisa da mochila para o estômago! A vista era excelente, tornando-se ainda mais especial pela dominante branca que apresentava.
Após o repasto, seguimos pela estrada e desviamos em direcção à Portela da Anta, Junqueiro e desviamos para Albergaria da Serra, também conhecida por Albergaria das Cabras. Daí, voltamos a seguir o rio Caima até à Mizarela.
Foi um trilho relativamente pequeno, agradável, tornando-se mais especial com neve. A companhia, como sempre, foi excelente, apesar das notadas ausências dos restantes companheiros para os quais tenho uma palavrinha de apreço: BEM FEITO!!! Fica para a próxima. Jorge Sousa
obrigado pela visita. Seguiréi as vosas aventuras desde España. Muchas gracias.
ResponderEliminarOla Jorge,
ResponderEliminarMuito obrigada pelo post... de facto aquela serra esta recheiada de surpresas... e quando a gente pensa que conhece tudo... apercebemo-nos que afinal ainda ha muito por descobrir.
Continuação de boas caminhadas.
Saudações Montanheiras.