01 e 02 de Maio de 2009
Sábado, bem cedinho, partimos em direcção à Serra da Estrela - a serra mais alta do nosso Portugal continental.
Apesar de não ser o meu primeiro trilho neste Parque Natural, havia algum tempo que não caminhava por estes lados.
Depois de uma paragem em Manteigas para experimentar as iguarias que por lá se fazem, rumamos para o Covão da Metade, por onde passa o juvenil Rio Zêzere, acabadinho de nascer.
Uma vez no Covão, hora de preparar para a caminhada e colocar pés a caminho. Iniciamos o trilho com uma subida por estrada, pela Nave de Sto. António e desviamos em direcção da Barragem do Covão de Ferro. Chegados à Barragem, saímos fora da estrada para um dura subida em direcção ao Alto da Torre. Com algumas ilhas de neve que se apresentavam cada vez maiores, lá fomos progredindo até ao ponto mais alto do continente onde está o mais espectacular Centro Comercial do Mundo!!! Trinta lojas: quinze vendem luvas e trenós, outras quinze vendem queijos e enchidos! É o Centro Comercial com mais diversidade que conheço. Diversidade de vendedores! Se não gostas da cara deste vendedor, não há crise! Na porta ao lado tem outro a vender a mesma treta! Para além disso, os sanitários têm um sistema que se detectam pelo cheiro. Podemos não os ver, mas vamos lá dar pelo cheiro. Moderno!
Tristezas à parte e depois de um cafezinho quente, continuamos a caminhada até à Lagoa do Covão das Quelhas, local onde pernoitamos entre as rochas porque ali, o vento não é para brincadeiras.
No dia seguinte, subimos em direcção a Chancas e, desviamos para a Lagoa dos Cântaros. Antes de lá chegar, tivemos alguns problemas de progressão por causa das íngremes encostas cobertas de neve.
Na Lagoa dos Cântaros, tempo para um curto repasto e umas fotos de família, em jeito de agradecimento a uma pessoa que nos tem facilitado a vida na área da cartografia: O Silvino. Ao Silvino o nosso muito obrigado! Um Bem-haja!
Depois de deixar a dita lagoa para trás, enfrentamos uma pequena mas perigosa descida até a um vale. Com o cansaço a dar fortes sinais da sua presença, tivemos alguma dificuldade em encontrar o rumo certo. Alguma reflexão e sorte pelo meio, fizeram com que achasse-mos o caminho e, depois foi só apontar as antenas para a frente até ao Covão da Metade, onde o nosso carrinho nos esperava ansioso.
Foi um trilho novo, pequeno mas muito duro devido ao acentuado relevo e à neve que ainda perdurava.
Um abraço aos meus companheiros de trilho e, para aqueles que não foram, espero que na próxima estejam presentes. Jorge Sousa
Ola:)
ResponderEliminarEstive a ver estas fotos e li o relato da caminhada. Sem querer melindrar ninguem, gostava de fazer umas correções, e queria pedir licença para as fazer, ou então un endereço de email para onde poderei dizer com exatidão os nomes correcto por onde passaram.
Adoro aquele serra gostava de ver os nomes dos sitios, prados, currais e alto com os devidos nomes. Mas sei que as nossas cartas estão cheias de erros ou então com os nomes nos sitios esrrados.
Por favor não entenda isto como um abuso da minha parte, mas é que ja estou tão cansada de ver tantos erros aqui na net noutros blogues:)
Saudações montanheiras