Fafião - Ermida - Fafião

 

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

30 de Janeiro de 2010

Como de costume, sábado, 06H00, partida para mais uma caminhada no PNPG. Esta seria a primeira do ano, em conjunto com o “Bando da Cidade sem Lei”, nossos novos companheiros nestas andanças.

O ponto de partida era, mais uma vez, a aldeia de Fafião. Daí, partimos em direcção a Chã de Touro de Trigo, Curral de Pinhô, Miradouro da Malhadonça, Curro da Tribela, depois desviamos para o Rio Arado, em direcção à Ermida, Vela, dura subida até ao Carvalhal Escuro e, novamente Fafião.

Este trilho, sem dificuldades de navegação, realizou-se, na sua maior parte por estradão, tendo, no entanto, ao longo do seu percurso alguns desníveis acentuados.

Estes desníveis não impediram que um amigo brincalhão, “gozasse” com a demais malta, carregando na sua mochila, uma enorme pedra, colocada por um terceiro, fazendo crer que não sabia da sua existência!

Ele há moços para tudo! É que não lembra o diabo, “deixar” que lhe ponham uma pedra às costas e carregar o dito peso morto, só para gozar a malta! É de uma maldade!... Para dar mais ênfase, ao longo do percurso, ainda se ia queixando das costas e dos ombros.

Agora com os dois grupos, existe diversões para todos: outro amigo, desprovido de mochila, de saco, de saquinha, ou de pochette, começou a ficar inquieto a partir das 13H00, porque a fome apertava e ele só pensava na sandocha de carne assada que tinha no carro. Sandocha e os restantes upgrades! De repente, começou a ter um súbito interesse por navegação por carta topográfica. A ideia era  traçar uma linha recta até ao carro…

-Que se lixe o trilho, eu quero é comer!

Claro que a malta optou pelo trilho e o moço, resignado, lá acompanhou o resto da maralha. Quando finalmente, do alto do monte viu o seu carro, desatou apressado, monte abaixo… não vá a sandes de carne assada perder a validade!

O Jorge André começa a ser um “habituer”, revelando que tem de ser ele a levar pedras na mochila para nós não ficarmos mal…

Finalmente, no fim do trilho, o habitual festim “A la Bando” com a mesa cheia de iguarias bem regadas com vinho e acompanhadas pela boa disposição de todos. Devo dizer que, para mim, é um prazer fazer este tipo de actividades com esta excelente companhia: os velhos Botas de quem eu não prescindo e os novos do Bando. A todos eles um grande abraço. Venha a próxima!           Jorge Sousa