Bota Rota

Saudações trekkianas,

Bota Rota é o nome de um pequeno grupo de trekking que desde 2001 percorre vários espaços naturais só para contemplar o que melhor nos dá a Mãe-Natureza: os animais, as plantas, as paisagens, o silêncio e a camaradagem (aproveitamos e damos algum descanso às nossas cara-metade).

Para além da sensibilização para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, este espaço pretende ser uma exteriorização desses momentos vividos pelos elementos que compõem o Bota Rota.

Aqui, podem ler, contemplar e rir das nossas pequenas aventuras, através dos textos e das fotos que, a muito custo, trazemos para casa, pois após grandes distâncias percorridas, até as fotos pesam!

Como ainda não somos profissionais, as nossas actividades são poucas, pequenas e vagarosas. Portanto, não pensem que estão num blog de grandes montanhistas. Apesar de termos alguma experiência, alguns com mais de 25 anos, o objectivo do Bota Rota é viver, saborear, fotografar, conhecer e não ser um papa-quilómetros!

Espero que, neste espaço, consigamos transmitir toda a nossa diversão em campo e que se divirtam com as nossas vivências, que fazem parte desta curta vida, neste maravilhoso planeta a que chamamos Terra.

Jorge Sousa

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Trilho da Junceda


 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  

09 de Janeiro 2010

Em 2010, a estreia das caminhadas foi para um trilho que não conhecíamos: o Trilho da Junceda. Não sei se é assim que se chama mas, eu tenho a mania de baptizar os trilhos que não sei o seu nome e este, como passava na casa florestal da Junceda, ficou com este nome.
Com o dia solarengo mas frio, iniciamos a caminhada pelo estradão que subia até à dita casa. A partir daí, o trilho passou a caminho de pé posto, tornando mais agradável para todo o grupo que gosta mais de monte que de estradas. O trajecto era de fácil navegação, por isso só tínhamos de nos preocupar com o gelo que se formava encosta abaixo, tornando mais difícil a progressão.
A meio de percurso, rodeamos o maciço granítico e entramos numa zona com muito gelo que originou alguns desvios consideráveis, já que se tornava muito perigoso transpor os longos tapetes de gelo, que forravam o caminho rochoso. Perigoso sim, mas espectacular: aquelas cortinas de gelo, com estalactites de quase um metro de comprimento, cascatas completamente geladas, estáticas, pelas encostas rochosas… bem, quase que ficava com tendinite no dedo de tanto disparar a máquina fotográfica!
Continuamos o trilho com a albufeira de Vilarinho das Furnas à vista, ladeando as encostas geladas viradas a Este até ao ponto de partida.
Acabamos a caminhada às 17H00, no termómetro do carro marcava 0ºC mas a luz dourada do sol baixo banhava a vegetação e as rochas, tornando a paisagem agradavelmente acolhedora.  Jorge Sousa

1 comentário: