Bota Rota

Saudações trekkianas,

Bota Rota é o nome de um pequeno grupo de trekking que desde 2001 percorre vários espaços naturais só para contemplar o que melhor nos dá a Mãe-Natureza: os animais, as plantas, as paisagens, o silêncio e a camaradagem (aproveitamos e damos algum descanso às nossas cara-metade).

Para além da sensibilização para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, este espaço pretende ser uma exteriorização desses momentos vividos pelos elementos que compõem o Bota Rota.

Aqui, podem ler, contemplar e rir das nossas pequenas aventuras, através dos textos e das fotos que, a muito custo, trazemos para casa, pois após grandes distâncias percorridas, até as fotos pesam!

Como ainda não somos profissionais, as nossas actividades são poucas, pequenas e vagarosas. Portanto, não pensem que estão num blog de grandes montanhistas. Apesar de termos alguma experiência, alguns com mais de 25 anos, o objectivo do Bota Rota é viver, saborear, fotografar, conhecer e não ser um papa-quilómetros!

Espero que, neste espaço, consigamos transmitir toda a nossa diversão em campo e que se divirtam com as nossas vivências, que fazem parte desta curta vida, neste maravilhoso planeta a que chamamos Terra.

Jorge Sousa

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Trilho Interpretativo das Silhas dos Ursos

06 de Novembro de 2010
Escolhi este trilho para o realizar com os nossos amigos do “Bando da Cidade sem Lei”.
É um trilho acessível, que mostra uma vertente diferente da Serra do Gerês e vestígios de uma das curiosidades arquitectónicas do passado: As Silhas dos Ursos.
Tratam-se de pequenas construções, em locais apropriados, para proteger os cortiços de abelhas ,dos ataques dos ursos.
Ora, como os ursos foram extinguidos no SEC. XVII, na serra do Gerês, estas construções deixaram de fazer sentido e caíram em desuso.
Assim, iniciamos o trilho no entroncamento que segue para a casa da Juceda, antiga casa florestal que se encontra abandonada, de resto, como praticamente todas as casas florestais.
Pelo caminho, encontrei alguns amigos destas paragens. A eles, desde já, os meus cumprimentos. Foi uma alegria reencontra-los.
Seguimos um estradão e, antes de começar a descer para a casa florestal, desviamos até ao Miradouro que se encontra mesmo por cima das Caldas do Gerês. A vista é impressionante!
Alguns momentos de contemplação, umas fotos e retomamos o caminho original. Logo a seguir, passamos pela referida casa florestal e seguimos em frente para o Prado da Tojeira. Aí, paramos um pouco para “abastecer” e, de seguida, continuamos para o Penedo Furado.
Depois de mais uma pausa para desfrutar da vista voltamos pelo mesmo caminho até desviarmos em direcção às famosas silhas.
Não tardou muito para vermos a primeira, no cimo de uma pedra, praticamente destruída. Antes de passar por ela, viramos em direcção à segunda. Esta, muito mais robusta em melhor estado e com umas vistas fabulosas.
Junto à silha, mais uma paragem para uma bucha, é que já soavam reclamações de fraqueza!
Mais satisfeitos, voltamos para trás e passamos pela primeira silha até encontrarmos o caminho que tínhamos feito de manhã e descemos até aos carros.
De seguida, numas mesas em pedra perto do local, e como não podia deixar se ser, pois o “Bando” já nos habituou a estas coisas, expôs-se as iguarias (ainda bem que as mesas eram grandes) e passamos o resto da tarde a degustar o delicioso repasto, acompanhado por umas garrafas de vinho.
Como diz um amigo meu: “É o que se leva desta vida!”
Jorge Sousa















2 comentários:

  1. Olá Jorge,
    Grande almoço,quem foi a empresa de catering?he,he.he...
    Então encontraram o Paulo,o Rebelo,o Xavier,a Tixa e xarah!
    Abraço a todos,
    João Dias

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