Bota Rota

Saudações trekkianas,

Bota Rota é o nome de um pequeno grupo de trekking que desde 2001 percorre vários espaços naturais só para contemplar o que melhor nos dá a Mãe-Natureza: os animais, as plantas, as paisagens, o silêncio e a camaradagem (aproveitamos e damos algum descanso às nossas cara-metade).

Para além da sensibilização para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, este espaço pretende ser uma exteriorização desses momentos vividos pelos elementos que compõem o Bota Rota.

Aqui, podem ler, contemplar e rir das nossas pequenas aventuras, através dos textos e das fotos que, a muito custo, trazemos para casa, pois após grandes distâncias percorridas, até as fotos pesam!

Como ainda não somos profissionais, as nossas actividades são poucas, pequenas e vagarosas. Portanto, não pensem que estão num blog de grandes montanhistas. Apesar de termos alguma experiência, alguns com mais de 25 anos, o objectivo do Bota Rota é viver, saborear, fotografar, conhecer e não ser um papa-quilómetros!

Espero que, neste espaço, consigamos transmitir toda a nossa diversão em campo e que se divirtam com as nossas vivências, que fazem parte desta curta vida, neste maravilhoso planeta a que chamamos Terra.

Jorge Sousa

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Arado – Rocalva – Borrageiro - Arado

26 de Março 2011

Esta seria a primeira caminhada de preparação ao trekking nos Picos de Europa, agendado para Junho deste ano.
A equipa é formada por alguns elementos Bota Rota e outros amigos que, esporadicamente, caminharam connosco. Neste sentido, foi programado duas caminhadas que visam a integração de todos os elementos como uma só equipa, testando as suas capacidades em situações mais críticas.
Ora, neste prisma, esta caminhada não poderia ser melhor:
O trilho de, cerca de 15 Kms., para ser feito no mais curto espaço de tempo possível, era um pouco exigente a nível físico mas, as condições meteorológicas fizeram dele, um excelente teste às nossas capacidades.

Como de costume, saímos de Gondomar, pelas 6H00 da manhã. Paragem obrigatória nas Caldas do Gerês, para um pequeno-almoço, e seguimos para a Cascata do arado, local de início do trilho.
A chuva era contínua e forte.
Depois de devidamente equipados, fizemo-nos ao trilho, cheios de vontade. Não havia chuva que nos fizesse demover do nosso objetivo! Já fotos… era outra história. Apesar de ter levado o equipamento, eu nem me atrevia a tirá-lo do saco.
Lá seguimos pela Tribela, Ponte das Servas, vale do Rio do Conho. Mais frente, antes de iniciarmos a subida para a Rocalva, deparamos com um percalço:
Tínhamos que passar o rio, mas o seu caudal era enorme e a violência das suas águas, era impressionante!

Lá acabamos por atravessar o rio e iniciar a subida para a Rocalva. Pelo caminho ainda encontramos pequenas manchas de neve. Na Rocalva, servimo-nos da cabana para almoçar.
Estômago forrado, continuação do trilho. Perto da Roca Negra, alguns já se queixavam de caimbras.
“Vamos lá embora, que isto assim é que está bom!”
Caia granizo… batia com tanta força que as nossas caras estavam dormentes.
Passamos o Borrageiro e descemos para o Prado do Camalhão. Nesta altura, já ninguém se importava com as linhas de água: pé no rio e toca a atravessar!
Passamos pelo Prado Teixeira e, logo à frente, já podíamos ver os carros!
Dali à Cascata do Arado, foi um instante.
Acabamos o trilho dentro do tempo que tínhamos proposto fazer.
O Objetivo foi alcançado!





Jorge Sousa

1 comentário:

  1. Ah! Pessoal!
    Antes demais sejam bem vindos, já estava com saudades das vossas aventuras!!
    Conheço bem essa sensação da chuva e granizo a bater na cara!!É nestas alturas que pensámos...seremos malucos? ( falo por mim ) Não!!Nem pensar!! Somos resistentes, graças ao prazer que estas belas montanhas nos oferecem!! E elas nem pedem nada em troca!!!
    Não é fantástico?!

    Um bem haja a todos :)

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