Bota Rota é o nome de um pequeno grupo de trekking que desde 2001 percorre vários espaços naturais só para contemplar o que melhor nos dá a Mãe-Natureza: os animais, as plantas, as paisagens, o silêncio e a camaradagem (aproveitamos e damos algum descanso às nossas cara-metade).
Para além da sensibilização para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, este espaço pretende ser uma exteriorização desses momentos vividos pelos elementos que compõem o Bota Rota.
Aqui, podem ler, contemplar e rir das nossas pequenas aventuras, através dos textos e das fotos que, a muito custo, trazemos para casa, pois após grandes distâncias percorridas, até as fotos pesam!
Como ainda não somos profissionais, as nossas actividades são poucas, pequenas e vagarosas. Portanto, não pensem que estão num blog de grandes montanhistas. Apesar de termos alguma experiência, alguns com mais de 25 anos, o objectivo do Bota Rota é viver, saborear, fotografar, conhecer e não ser um papa-quilómetros!
Espero que, neste espaço, consigamos transmitir toda a nossa diversão em campo e que se divirtam com as nossas vivências, que fazem parte desta curta vida, neste maravilhoso planeta a que chamamos Terra.
Jorge Sousa
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Mizarela - Castanheira - Mizarela
28 de Novembro 2009
Como o prometido é devido, lá fomos nós em mais uma caminhada do Bando da Cidade sem Lei. O trilho, na Serra da Freita, já realizado no início do ano pelo Bota Rota, era um percurso fácil e bonito e com cenários únicos. Depois de devidamente preparados, pusemos pés a caminho começando pelo miradouro da frecha da Mizarela, a famosa e espectacular queda de água de cerca de 60 metros de altura.
O tempo estava cinzento, não chovia, assim, lá fomos descendo pela margem do rio Caima até à Ribeira. Na Ribeira atravessamos o Caima numa ponte de madeira com um aviso curioso: Carga Máxima – 3 pessoas. Depressa nos surgiu uma dúvida:
-Eh pá! E se forem três vacas e uma pessoa? Ou seis vacas e um cão?
Ficam as perguntas…
Depois de ligeira paragem, iniciamos a longa mas bonita subida em direcção à Aldeia da Castanheira. Esta subida ladeia um longo percurso de pequenas cascatas até chegar-mos a outra ponte de madeira. Desta vez já podíamos passar todos ao mesmo tempo! Pelo menos não havia aviso…
Já no cimo, atravessamos uns campos de cultivo junto à Aldeia e, depois de a atravessar, seguimos em direcção à Costa da Castanheira. Nesta altura do campeonato, começou a chover! A Blackie, uma jovem e elegante “Labrador”, menina do nosso amigo Rogério, resolveu meter-se num tanque de água, toda contente!
-E, ele queria comprar uma roupinha para ela não passar frio! Exclamaram alguns.
Depois do banho, chegamos à Costa da Castanheira e, abrigados pela construção que lá existe, resolvemos comer alguma coisa.
Depois de forrar as paredes do estômago, continuamos a caminhada. O tempo já estava a arrefecer. Alguns, sem grande equipamento, já sofriam com as baixas temperaturas e os ossos molhados. As conversas foram rareando… creio que alguns, se pudessem carregar num botão e aparecerem no carro faziam-no! O clima só aqueceu quando a nossa “menina” voltou a mergulhar numa pequena lagoa. Qual frio qual quê! Viva a juventude!
Já na estrada, desviamos em direcção à Portela da Anta, depois Junqueiro e desviamos para Albergaria da Serra, também conhecida por Albergaria das Cabras. Nesta aldeia, paramos para falar com um habitante que se passeava pelas ruelas da aldeia e logo de seguida, voltamos a seguir o rio Caima até à Mizarela.
Depois das habituais mudas de roupa, alguns muito originais, com sacas plásticas do Modelo nos pés (esqueceram-se do calçado suplente), fizemos um piquenique ao vento e com uma temperatura que rondava os 5ºC. É nesta altura, meus senhores, que se vê as diversas especialidades dos grupos: o Bando da Cidade sem Lei, começou a tirar as lancheiras para fora!... E tivemos direito a um banquete 5****! Claro que o Bota Rota ia mais preparado do que na primeira vez, mas não ia à altura. Vai ser difícil… eles têm muitos anos de experiência e nós… bem, nós estamos habituados a sandes e água! Será que vamos aprender depressa? Jorge Sousa
Olá amigos do Bota-Rota...obrigados pela companhia e pela simpatia! Foi de facto uma caminhada recheada de bons momentos. É modéstia vossa dizerem que não iam preparados para a parte do lanche...aquela bola de carne estava excelente e aquele licorzinho de giestas, foi tudo! Um grande abraço e felizmente, teremos oportunidade de partilharmos mais vezes este tipo de confraternizações.Fiquem bem e, boas "passadas" !
Olá amigos do Bota-Rota...obrigados pela companhia e pela simpatia! Foi de facto uma caminhada recheada de bons momentos. É modéstia vossa dizerem que não iam preparados para a parte do lanche...aquela bola de carne estava excelente e aquele licorzinho de giestas, foi tudo! Um grande abraço e felizmente, teremos oportunidade de partilharmos mais vezes este tipo de confraternizações.Fiquem bem e, boas "passadas" !
ResponderEliminarParabéns por uma actividade com excelente aparência.Até breve e abraço amigo.
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