Vista Etnográfica a Pitões das Júnias e Paredes do Rio

09 Outubro 2010

A ideia inicial era uma caminhada, mas o S. Pedro não gostou… Não gostou, mas também não nos demoveu!

Às 06H20, estava conhecer pessoalmente o primeiro dos vários amigos que conheci neste dia: O Rebelo.

Fizemos a viagem até Braga juntos. Lá, encontramo-nos com o Rui Barbosa. Com o Rui já tinha estado uma vez.

De Braga, seguimos para Caldas do Gerês. Entramos no café e conheci o João Dias, o Pedro Balaia, o Xavier e a Tixa.

De um café para outro. Desta feita, no outro lado da fronteira: Lobios.

Ali, conheci o Zé Moreira.

Decidimos ir, pelo lado espanhol, até Tourém e, dali seguir até Pitões das Júnias. Em Pitões, depois de um café na Casa do Preto, percorremos as ruas da aldeia e visitamos o Eco-museu. Um agradecimento especial ao Cascais, o funcionário de serviço no Eco-museu. Depois da visita a  Pitões das Júnias, fizemo-nos à estrada. Destino: Paredes do Rio. O Rui Barbosa lembrou-se de um amigo que nos poderia fazer uma visita guiada à aldeia. Lá, escolhemos num pequeno largo para almoçar. Eu tirei da mochila as minhas sandes de queijo, mas os meus novos amigos deram-me 10 a 0! Cada um puxou o seu fogão e, de lá, saiu picanha, esparguete, chouriça e salsichas assadas, café, etc., etc….

Depois do repasto, fomos ter com o José Carlos Moura, o amigo do Rui. É fácil perceber que o José Carlos é um apaixonado pela sua aldeia, pelos seus costumes e pelo Parque Nacional da Peneda – Gerês em geral. A forma como ele nos explicou tudo aquilo que nos mostrou, durante a visita guiada, não deixa margem para dúvidas. A ele, o meu muito obrigado!

No final da visita a Paredes do Rio, a hora já estava adiantada. Estava na altura de rumar a casa.

Despedi-me da malta e, juntamente com o Rebelo, regressamos à “base”.

Não é todos os dias que conhecemos uma mão cheia de amigos. Ainda por cima, com interesses e ideais muito similares. A todos eles, um forte abraço e até breve: a caminhada ainda está por fazer!

Jorge Sousa