25 de Setembro 2010
Esta data estava reservada para uma caminhada com o “Bando da Cidade se Lei”. Uns dias antes, o Paulo Sorte tinha-me desafiado: fazer um trilho perto de casa.
Assim foi. Escolhi uma zona que conheço bem, não por percorrer trilhos propriamente ditos, mas pelas minhas saídas de campo para fotografar: O Vale do Rio Ferreira, afluente do Rio Sousa, em Valongo. O ponto de partida foi Couce. Uma pequena, esquecida e, agora renovada, aldeia. Li algures, que esta aldeia remonta ao tempo dos romanos, quando estes exploravam esta zona, rica em ouro.
A manhã estava soalheira, previa-se um dia excelente para caminhar.
Saímos da aldeia, atravessamos a pequena ponte e rumamos para montante, pela margem do rio. Mais à frente iniciamos uma subida até à crista do monte. Mais à frente paramos para uma bucha. Pouca coisa porque no carro estava o verdadeiro manjar! É que isto de vir com o BCSL, obriga a outro tipo de aprovisionamento.
O objectivo seguinte era chegar ao marco geodésico de Pias, o ponto mais alto deste local e, também a fronteira de três Concelhos: Valongo; Paredes; Gondomar. Dali, a paisagem era magnífica. Fiquei a imaginar como seria esta serra há 50 anos, antes de ter sido afectada pelo “Ouro verde”.
A Serra da Pia e uma vasta área em redor foi gravemente descaracterizada pelo aproveitamento dos seus recursos naturais, tornando-se numa enorme mancha de eucaliptal, disposta em leiras, rasgadas por estradões. Para além disso, tornou-se depósito natural de entulho e outros “adornos” peculiares. Como exemplo, foram as dezenas, para não dizer centenas, de pneus, espalhados por grande parte do percurso.
Deixamos o marco geodésico e descemos pelos íngremes estradões, até chegarmos ao caminho que nos levou até à aldeia de Couce.
Depois de terminada a caminhada, escolhemos uma boa sombra, na margem do Rio Ferreira, para um repasto merecido, bem regado (mesmo bem regado!).
Não foi fácil voltar para casa!
Um abraço aos meus colegas “Bota Rota” e “Bando da Cidade sem Lei”, pelo dia que me proporcionaram.
Jorge Sousa
Viva.Pessoal, gostei desta caminhada Soft... porque como o jorge sousa disse, estava uma linda manhã de sol para mais um encontro de dois grupos com uma particular diferença... (mais á frente) Ambos gostam de respeitar a natureza, ambos os gostam de apreciar... Uma boa fotografia e ambos gostam de brincar e contar uma boa anedota. Para mim algumas pessoas devem pensar que as caminhadas é só gastar solas. Estão redondamente enganados e a, anos luz desta sensibilidade naturistica que o planeta nos oferece! Durante a caminhada vamos aprendendo uns com os outros, como diz o ditado. (O Saber Não Ocupa Lugar e o Que é Belo menos ainda), fala-se de tudo um pouco desde pequenos insectos que caminham na água conhecidos como (Alfaiates) ou um nome de um fruto por ex: medronho. que é nesta altura do ano que eles estão prontos a serem colhidos. Ouvi dizer... que o bagaço de medronhos é muito bom. (Mas sem pedras... Mas onde eu queria chegar é que estes dois grupos exemplares da comunidade têm dois nomes diferentes, um deles, mais um bocadinho profissional (Bota Rota, muita experiencia, muitos quilómetros nas pernas e alguns tombos)duque outro mas com o mesmo espirito e empenho, e o Bando Da Cidade Sem Lei, que cometem algumas infracçõs gastronómicas e algumas atitudes aéreas, mas penso que não estão fora de lei. Quero tambem com isto dizer que acredito e, é possivel que todas relegiões se unissem em prol dos fenomenos sociais, em vez de algumas religiões descutirem qual é a melhor ou pior. Parecendo crianças a dizer que o nosso pai é que é o melhor a seguir como alguns deles fossem inocentes dentro da sua rica e afortunada veste.
ResponderEliminarQuem é que ainda não viu uma fotografia. A mãe com os olhos em lágrimas com o bébé ao colo no meio da rua. As fotografias deviam de ser balas cheias audácia,coragem e sensibilidade de maneira que penetrassem no coração de alguns e depois fossem pedir aqueles medicamentos para se curarem e que andam a testar nas cobaias (pessoas) que não interessa que se saiba e que se cumpra a lei. Alguns também são uns fora lei. Uma vida imune a escandalos, uma vida cheia de regalias e vicios despendiosos dentro do próprio organismo em vez disso andam socialmente falado a fazer aquilo que é mais pratico e directo, fazer dinheiro rápido para sustentar os vicios e erros repetidos e que moralmente a comunicação social também não está alheia e vai distraindo o pessoal com TalkShow`s. Desculpai lá este desabafo que não passa disso mesmo , mas fica aqui uma ideia para quem quer formar um partido para as próximas eleições.(Os B(v)ota Sem Lei.) Quem quiser juntar a nós com o mesmo espirito venha percorrer por caminhos certos (ás vezes) e saudáveis. Um abraço 100 vezes maior daquela sortuda pedra que veio á boleia até ERMENTÃO. E fica desde já registado os meus Parabens aos autores deste versátil Blog.