Bota Rota

Saudações trekkianas,

Bota Rota é o nome de um pequeno grupo de trekking que desde 2001 percorre vários espaços naturais só para contemplar o que melhor nos dá a Mãe-Natureza: os animais, as plantas, as paisagens, o silêncio e a camaradagem (aproveitamos e damos algum descanso às nossas cara-metade).

Para além da sensibilização para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, este espaço pretende ser uma exteriorização desses momentos vividos pelos elementos que compõem o Bota Rota.

Aqui, podem ler, contemplar e rir das nossas pequenas aventuras, através dos textos e das fotos que, a muito custo, trazemos para casa, pois após grandes distâncias percorridas, até as fotos pesam!

Como ainda não somos profissionais, as nossas actividades são poucas, pequenas e vagarosas. Portanto, não pensem que estão num blog de grandes montanhistas. Apesar de termos alguma experiência, alguns com mais de 25 anos, o objectivo do Bota Rota é viver, saborear, fotografar, conhecer e não ser um papa-quilómetros!

Espero que, neste espaço, consigamos transmitir toda a nossa diversão em campo e que se divirtam com as nossas vivências, que fazem parte desta curta vida, neste maravilhoso planeta a que chamamos Terra.

Jorge Sousa

sábado, 20 de outubro de 2007

Albergaria – Prados da Messe – Caldas do Gerês














15 e 16 de Setembro 2007

Nesta altura do ano, em termos meteorológicos, ainda não é muito arriscado para actividades de dois dias, por isso, resolvemos fazer um trilho que é muito parecido com um que fiz há cerca de… 22 anos!
Como de costume, bem cedo, rumamos à vila das Caldas do Gerês onde tomamos o habitual pequeno-almoço. O nosso plano era apanhar um táxi até Albergaria mas, quis a sorte que passasse-mos por um pequeno autobus do PNPG que ia exactamente para a Portela do Homem, passava portanto, no nosso local de destino – Albergaria. Agora o factor “sorte”: era o último dia do ano que fazia o trajecto e … GRÁTIS.
Iniciamos o trilho com uma longa e dura subida pela Costa da Sabrosa até aos Prados Craveiros. Daí começamos a rumar mais para sul, passamos o Lombo do Burro e, logo de seguida chegamos aos Prados da Messe onde se encontra, para além da habitual cabana dos pastores, umas ruínas de uma casa que, segundo li, seria uma casa de caça do nosso Rei D. Carlos reconhecido amante da Natureza e da caça. Almoçamos nos prados e partimos de imediato em direcção ao Curral da Pedra. Iniciamos uma subida até ao Conho onde existe mais um bonito prado e continuamos pela Lomba do Pau até Chã da Fonte, mesmo pertinho do famoso Borrageiro.
Depois de uma dura descida, já nossa conhecida de caminhadas no passado, passamos pelo Curral do Camalhão e paramos nos Prados da Teixeira onde, de imediato nos refrescamos nas límpidas águas do Rio do Camalhão.
Preparamos uma noitada na cabana dos pastores, um repasto com direito a chouriço assado e café, boa conversa e… ninho!
No dia seguinte bem cedo, eu e o Januário iniciamos o dia com um tour fotográfico pelo prado, seguiu-se o pequeno-almoço, arrumar a cabana, limpar o locar e… pés a caminho. Subimos a encosta oeste para cortarmos praticamente a direito para as Caldas do Gerês. Depois de alguns arranhões provocados pelas inúmeras silvas que obstruíam o caminho, sinal que não era muito utilizado, chegamos à estrada que liga a Pedra Bela às Caldas do Gerês. Chegados às Caldas do Gerês, rumamos de carro, até à Portela do Homem onde, tomamos um delicioso e refrescante banho nas águas do Rio Homem acompanhados por algumas trutas (das verdadeiras).
Depois de almoçarmos, seguimos em direcção a casa onde nos esperam as nossas mulheres cheias de saudades dos seus maridos ( ou não!).
Tempo e companhia excelente, embora no que diz respeito à companhia, esta estivesse um bocado desfalcada, pois faltavam os Botas Rotas Tero e André que, por motivos profissionais e pessoais, estiveram ausentes. O convidado foi o Januário que se integrou completamente no espírito Bota Rota. Um grande abraço aos ausentes, desejando que na próxima estejam presentes, de corpo e alma. Jorge Sousa

Equipa: Januário Gonçalves
Francisco Sousa
Jorge Sousa

2 comentários:

  1. Parabéns pelas caminhadas e pelo blogue. Este comentário é para vos esclarecer sobre a casa dos prados da messe. Eu também a conheci como cabana do rei D. Carlos e dessa forma me referia a ela. No entanto hoje tenho quase a certeza que isso está errado. As ruínas devem pertencer a uma construção dos serviços florestais de 1908 e o D. Carlos nunca terá estado nos Prados da Messe.

    http://asnotasparaomeudiario.blogspot.com/2007/05/casa-dos-prados-da-messe.html

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  2. Olá Joca. Obrigado pelo esclarecimento. Eu também duvidava dessa informação, pelas mesmas razões que apresentaste, daí, no texto, ter mencionado "segundo eu li", visto ter tido outra referência sobre o assunto.

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