Bota Rota

Saudações trekkianas,

Bota Rota é o nome de um pequeno grupo de trekking que desde 2001 percorre vários espaços naturais só para contemplar o que melhor nos dá a Mãe-Natureza: os animais, as plantas, as paisagens, o silêncio e a camaradagem (aproveitamos e damos algum descanso às nossas cara-metade).

Para além da sensibilização para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, este espaço pretende ser uma exteriorização desses momentos vividos pelos elementos que compõem o Bota Rota.

Aqui, podem ler, contemplar e rir das nossas pequenas aventuras, através dos textos e das fotos que, a muito custo, trazemos para casa, pois após grandes distâncias percorridas, até as fotos pesam!

Como ainda não somos profissionais, as nossas actividades são poucas, pequenas e vagarosas. Portanto, não pensem que estão num blog de grandes montanhistas. Apesar de termos alguma experiência, alguns com mais de 25 anos, o objectivo do Bota Rota é viver, saborear, fotografar, conhecer e não ser um papa-quilómetros!

Espero que, neste espaço, consigamos transmitir toda a nossa diversão em campo e que se divirtam com as nossas vivências, que fazem parte desta curta vida, neste maravilhoso planeta a que chamamos Terra.

Jorge Sousa

segunda-feira, 7 de maio de 2007














Xertelo – Minas dos Carris - Xertelo

28 e 29 de Abril 2007

Apesar de conhecermos quem faça este trilho num só dia, resolvemos fazê-lo em dois dias. De vez em quando, temos saudades daquelas horas mágicas ao anoitecer, à luz do luar e dos frontais, acompanhados por um café quente, em amena cavaqueira entre bons amigos – não há palavras para descrever estes momentos.
Assim sendo, partimos bem cedo (não tão cedo como esperávamos) rumo a Xertelo, bonita e pequena aldeia em pleno PNPG perto do rio Cávado.
O tempo ameaçava chuva mas resolvemos arriscar. Pés a caminho, partimos em direcção ao Alto do Facho, passando pelo lado esquerdo do monte que dá o nome à aldeia. Sempre em direcção a norte passamos pelo Espigão da Lama de Pau, Alto das Portas do Castanheiro onde vimos uma manada de cerca de vinte Garranos, alguns bem novinhos. Mais a norte passamos à direita do marco geodésico do pico do Castanheiro. Daí já se via Pitões das Júnias. Sempre pelo cimo de um série de picos, descemos para o Salto do Lobo e iniciamos a subida para as Minas dos Carris.
Descemos até à Ponte das Abrótegas e acampamos num curral.
No dia seguinte, depois de tudo arrumado, rumamos para sul por entre um denso nevoeiro que prejudicava a orientação (não fosse as inúmeras mariolas a marcar o caminho…). Devo dizer que esta parte do trilho, até à Lagoa do Marinho é de particular beleza, impressionando mesmo aqueles que vagueiam por estas bandas há muitos anos!
Momento alto do percurso: um corso! Estes cervídeos esquivos a quem lhes chamam os Duendes do Bosque, não se deixam mostrar facilmente no entanto, este foi bastante generoso percorrendo uma boa distante bem perto de nós até desaparecer por entre rochas.
Abaixo do Alto da Surreira do Meio Dia, deixamos o estradão e depois de algum corta-mato seguimos um caminho a meio da encosta que ladeia a Ribeira de Cabril.
Seguimos sempre para sul até à aldeia de Chelo e regressamos a Xertelo pela estrada.
Este trilho é um bonito e espectacular percurso, daqueles que nos fica gravado na memória.
Para grande pena nossa, o Tero por razões profissionais, não pôde ir, deixando o lugar vago para um convidado – o Luís - que apesar de ser estreante nestas andanças, esteve à altura e foi uma excelente companhia.
Equipa:
André Neves
Francisco Sousa
Luís Dinis
Jorge Sousa














1 comentário:

  1. Boas a todos!
    Vim aqui só para dizer q o gajo mais bonito q vi foi o CAVALO!!!
    Agora a sério!
    Adorei este trilho!
    N só por estrear o Luis nestas andanças, mas sim pelo percurso em si, q foi o mais completo em termos paisagisticos q ja fiz ate hoje.
    O LICOR DE CAFE ESTAVA BOM, N ESTAVA?

    Saudações rôtas para todas as botas

    André Neves

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