16 de Fevereiro de 2008
Iniciamos o ano de 2008 com uma caminhada desconhecida para todos: Partida em Fafião com destino a Porto da Laje, sempre pelo vale do rio de Fafião, com direito a bilhete de ida e volta.
Sem problemas de orientação, seguimos em direcção a norte, por um estradão já conhecido de alguns noutras andanças. À frente, o estradão deu lugar a caminho de pé posto, facilmente identificado pelas inúmeras mariolas que demarcavam o trilho. Logo após termos entrado no caminho de pé posto, avistamos um pequeno grupo de garranos, precisamente no seguimento do nosso caminho. Ainda antes de chegar aos referidos equídeos, encontrei um crânio completo de um, descarnado recentemente, com restos da crina ao lado. Tiradas umas fotos ao achado, retomamos o caminho pela encosta da margem direita do rio de Fafião, ziguezagueando pelo relevo acidentado, tão característico da Serra do Gerês. Sem grande dificuldade orientativa e sem grande escolha no caminho, restava-nos contemplar a paisagem, desconhecida de todos a partir de certa altura.
Sempre pela encosta, chegamos ao rio do Porto da Laje e passamos a seguir este até à albufeira do Porto da Laje, pequena construção de aproveitamento eléctrico que, a jusante formava uma bonita piscina de águas límpidas de cor verde-esmeralda. Mais acima, uma ilhota formada pela bifurcação do rio, local ideal para almoçar e descansar, antes de retomar o caminho de volta.
O Januário, homem corajoso que não pode ver água, antes de mais nada, tirou a roupa e atirou-se para a água. Ficou a impressão generalizada que, ainda ia no ar e já estava arrependido, lembrando-se que no Gerês a temperatura da água é sempre de cortar à faca! Quando mergulhou apressou a nadar para fora, num estilo parecido com o canino.
Após o almoço e um curto descanso, pusemos pés a caminho, retomando o trilho.
Continuamos a contemplar o vale que é lindíssimo, a condizer com o tempo que esteve muito bom e de temperatura amena e sem mais história acabamos o trilho sentados num café de Fafião para umas sandes de presunto e umas cervejas para afogar a mágoa de não ter vindo connosco o Luís - um elemento recente do Bota Rota mas de presença marcante. As melhoras Luís!
Equipa: Antero santos
Januário Gonçalves
Francisco Sousa
André Neves
Jorge Sousa
Iniciamos o ano de 2008 com uma caminhada desconhecida para todos: Partida em Fafião com destino a Porto da Laje, sempre pelo vale do rio de Fafião, com direito a bilhete de ida e volta.
Sem problemas de orientação, seguimos em direcção a norte, por um estradão já conhecido de alguns noutras andanças. À frente, o estradão deu lugar a caminho de pé posto, facilmente identificado pelas inúmeras mariolas que demarcavam o trilho. Logo após termos entrado no caminho de pé posto, avistamos um pequeno grupo de garranos, precisamente no seguimento do nosso caminho. Ainda antes de chegar aos referidos equídeos, encontrei um crânio completo de um, descarnado recentemente, com restos da crina ao lado. Tiradas umas fotos ao achado, retomamos o caminho pela encosta da margem direita do rio de Fafião, ziguezagueando pelo relevo acidentado, tão característico da Serra do Gerês. Sem grande dificuldade orientativa e sem grande escolha no caminho, restava-nos contemplar a paisagem, desconhecida de todos a partir de certa altura.
Sempre pela encosta, chegamos ao rio do Porto da Laje e passamos a seguir este até à albufeira do Porto da Laje, pequena construção de aproveitamento eléctrico que, a jusante formava uma bonita piscina de águas límpidas de cor verde-esmeralda. Mais acima, uma ilhota formada pela bifurcação do rio, local ideal para almoçar e descansar, antes de retomar o caminho de volta.
O Januário, homem corajoso que não pode ver água, antes de mais nada, tirou a roupa e atirou-se para a água. Ficou a impressão generalizada que, ainda ia no ar e já estava arrependido, lembrando-se que no Gerês a temperatura da água é sempre de cortar à faca! Quando mergulhou apressou a nadar para fora, num estilo parecido com o canino.
Após o almoço e um curto descanso, pusemos pés a caminho, retomando o trilho.
Continuamos a contemplar o vale que é lindíssimo, a condizer com o tempo que esteve muito bom e de temperatura amena e sem mais história acabamos o trilho sentados num café de Fafião para umas sandes de presunto e umas cervejas para afogar a mágoa de não ter vindo connosco o Luís - um elemento recente do Bota Rota mas de presença marcante. As melhoras Luís!
Equipa: Antero santos
Januário Gonçalves
Francisco Sousa
André Neves
Jorge Sousa
Oi Jorge,
ResponderEliminarMuito Obrigada pelo post deixado no meu blog.
Fotos lindissimas que despertam em mim ainda mais a vontade de fazer esse percurso, Fafião - Porto de Lage que ainda não fiz...não nesse sentido. Mas ja ha muito que tenho vontade de o fazer.
Serà para brève.
Saudações Montanheiras
Boas a todos!
ResponderEliminarDe facto esta actividade valeu pela sua beleza, pelo convivio (como sempre), e pelo clima maravilhoso. De lamentar só mesmo a falta do Luis, mas para compensar tivemos um Januario "on fire"! Desde atitudes quase suicidas, às simples expressões utilizadas (algumas filmadas) q nos deixam quase sem condições de continuar devido à risota instaurada!
Saudações rotas para todas as botas!
André Neves
Jorge...de facto, existem momentos em que as palavras ficam desprovidas de sentido, ou pelo menos, vazias de significado, face a tamanha beleza das imagens! O teu blogue está fantástico e os lugares por vocês percorridos, são lindíssimos. Espero ter o previlégio de poder percorrer este e outros trilhos na vossa companhia. Um grande abraço e, vamos continuar a fazer aquilo que nos faz sentir vivos...disfrutar da Mãe-Natureza !!!
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